quinta-feira, 29 de março de 2012

Livros Indisponíveis Poderão Ser Disponibilizados ao Público Gratuitamente na França


Uma nova lei aprovada na França garante acesso da população a livros que não estão mais disponíveis à venda.
De acordo com o site TeleRead, a lei acrescenta um novo capítulo ao Código de Propriedade Intelectual francês, compreendendo os artigos L.134-1 a L.134-9. Nela, livros publicados antes de 2001 e que estão comercialmente indisponíveis serão acrescentados a uma base de dados.
Se após seis meses ninguém for contra a presença do título na lista, uma sociedade de gestão coletiva aprovada pelo Ministério da Cultura será autorizada a conceder a uma editora licença não exclusiva para a exploração digital do livro por um período de cinco anos,  com possibilidade de renovação.
E há vantagens também para bibliotecas. Essas poderão digitalizar os livros sem custo e distribuí-los a seus usuários, se o detentor dos direitos de reprodução não for encontrado em até dez anos.

sábado, 24 de março de 2012

CONTÉM: ARMAS PESADAS - Ode à alteridade: ficção poética de Sammis Reachers para download



CONTÉM: ARMAS PESADAS
Ode à alteridade

Apresento a vocês meu mais novo livro, um deveras estranho livro de poesia.
Mas de que se trata, com título e subtítulo já tão (ou tão pouco) sutis? Esta é uma história de ação? Sim, um talvez épico sujo. Pois há muito de triller cinematográfico aqui, nesta ficção poética, belicosa história de amor, de perdições e redenções. O discurso poético praticado é experimental: fragmentário, interativo. É um livro para ser lido online, um exercício amplo de hipertexto ou hiperliteratura, um livro que entre as interatividades propostas chega a possuir capítulos secretos (como fases bônus num jogo de videogame). Mas quanto ao teor e o conteúdo total dos experimentalismos, você precisará ler o texto para descobrir. E há muito a ser descoberto.
Cada capítulo/poema é precedido por uma fotografia também de minha autoria, num planeamento gráfico objetivando simbioticamente se integrar e promover (antecipando/amplificando, e mesmo desconstruindo) os subclimas que irrompem aqui e ali no texto, com suas pitadas embaralhadas de noir, (pós?)romântico, romanesco, épico, etc.
O texto pode, pela rudeza e estranheza (a alteridade mesma) do discurso, espantar algum meu irmão na fé acostumado à poesia dita cristã, devocional, embora a mensagem de redenção (ou melhor, de redenções) seja o mote central do poema.
Antes de minha conversão, o experimentalismo era a principal linha poética que eu perseguia, quando editava o fanzine Cardio-Poesia, onde praticava experimentalismos tipográficos e artesanais, como rasuras, colagens, etc., no que muitas vezes era quase um ‘fanzine-objeto’.
Este texto é um (febril, escrito/fotografado/editado em dois meses) exercício, anos e anos depois, de retomar aquela velha veia experimental.

Leia, indique, compartilhe em seus círculos, redes sociais. E me diga o que achou, escreva para esclarecer alguma dúvida. Estou aqui.
O livro possui 43 páginas, em pdf.

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.
Leia online no Scribd AQUI.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Governo quer implantar sistema de compras pelo celular

O governo começou ontem (13/03/12) a debater a implantação de uma modalidade que permita pequenos pagamentos por meio do telefone celular. O sistema, chamado internacionalmente de mobile payment (pagamento móvel) foi debatido em uma reunião entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

Segundo Paulo Bernardo, o objetivo é incluir mais pessoas no sistema bancário. "Na visão do governo, este seria um grande instrumento de inclusão bancária. Queremos um modelo que sirva para possibilitar que em localidades onde não haja facilidades ou para famílias de renda mais baixa que não estão incluídas no sistema bancário, que esse sistema sirva para fazer a inclusão", explicou.

O novo modelo de compras pelo celular vai usar o mesmo sistema do envio de mensagens de texto, o SMS. O débito poderá ser feito diretamente na conta bancária ou o consumidor fará o depósito de um valor na operadora e poderá fazer compras de quantias pequenas no comércio. Depois que o estabelecimento fizer a operação eletrônica da compra, o consumidor receberá uma mensagem pelo celular para autorizar a transação mediante a confirmação com uma senha.

Banco Central irá estudar formas de garantir a segurança desse tipo de operação e o Ministério das Comunicações vai avaliar os sistemas tecnológicos que serão utilizados. Ainda não está definido se as tarifas do sistema serão arcadas pelos bancos ou pelas operadoras, mas a ideia é que o modelo tenha custos baixos e tecnologia acessível. Os comerciantes também terão que ter aparelhos para fazer a transação.

Técnicos do ministério e do Banco Central vão começar a se reunir para trabalhar em uma regulamentação que permita esse tipo de operação, que deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional e autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A expectativa do ministro é enviar a proposta para avaliação dos parlamentares ainda este ano.

Sabrina Craide - Repórter
Aécio Amado - Edição