terça-feira, 8 de março de 2011

Granada, poema de J.T.Parreira

(foto Paco Ayala)

De barco vou a Granada
no rio de músculos de um cavalo

figueiras e girassóis
curvam o vento em viagem

Vou de barco para Granada
vou pela água
dos meus olhos, ver um poeta e a sombra
do seu corpo na mortalha
de um muro de cobre e de cristal
e a sua cara
na fresca manhã da morte.

(do livro inédito, a ser escrito, "À porta das Cidades" )


Visite o blog do autor: http://poetasalutor.blogspot.com/

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